O planejamento estratégico é uma das documentações mais importantes para uma empresa. Ele reúne todos os dados da situação atual do negócio, desde a situação financeira, o controle sobre processos, as estruturas de operação, e, partir desses indicadores, estabelece ações e propostas que deverão ser implementadas para o crescimento da empresa.
Um planejamento estratégico bem construído define os rumos e investimentos futuros para uma gestão competitiva e um melhor posicionamento no mercado. Certamente, organizar todos esses indicadores não é uma tarefa fácil, no entanto, o maior desafio, se encontra um pouco adiante: na implementação das decisões e projetos.
Mudar a cultura de trabalho, as estruturas e sugerir novos métodos e sistemas não é simples, pois todas essas ações têm que ser bem pensadas antes de serem colocadas em prática, para que elas se tornem parte da cultura empresarial e não apenas um paliativo que será utilizado somente em um determinado momento.
De forma geral, esse estudo é complexo e extenso, requer ajuda de especialistas e muita pesquisa, mas há três perguntas básicas que podem nortear o plano:
1. Onde minha empresa está? (Situação atual)
2. Para onde ela pretende ir? (Planejamento de crescimento)
3. Como chegar lá? (Estratégias a serem implementadas)
As metas e prazos são os índices de crescimento esperados para porte da sua empresa, calculados em função da capacidade de produção, demanda de mercado, concorrência, fatores de risco, entre outros. As metas devem ser realistas e corresponder a um crescimento possível. Não adianta criar a expectativa de crescer 70% em um ano, se a empresa não apresenta condições para subsidiar esse crescimento.
Os números servem de base para calcular o potencial que a empresa possui a curto, médio e longo prazo. Os índices devem ser reavaliados periodicamente em virtude da superação ou não dos objetivos traçados. Confira nossas dicas para realizar a implementação de um planejamento estratégico de forma organizada:
Etapa 1 – Alocação de recursos
Durante a fase de estudos, provavelmente, foram apontados os setores que possuem maior rendimento e aqueles que necessitam de recursos para poder produzir mais e com maior qualidade. Uma vez que os dados revelaram quais os recursos disponíveis (humanos, financeiros e materiais) é preciso organizar a casa, as funções e os cargos. É preciso analisar as habilidades individuais de cada colaborador. Um profissional trabalhando de forma errada ou no setor inadequado pode
acarretar em atrasos, prejuízos, sobrecarga, retrabalho, desmotivação e insatisfação de toda a equipe.
Etapa 2 – Comunicação
Para que todos compreendam a importância da mudança, é fundamental que participem ativamente das decisões. A comunicação entre os gestores e a equipe deve ser clara e constante, afinal todos devem saber qual é a real motivação do seu ofício. O planejamento estratégico precisa ser compartilhado com todos, para que a empresa funcione de forma colaborativa, onde cada um entende o papel que desempenha e a importância do individual na conquista das metas coletivas.
Etapa 3 – Monitoramento
Os processos implementados precisam ser acompanhados pelos gestores e passar por constante revisão. É preciso verificar o progresso das ações implementadas a partir do planejamento estratégico. Para fazer isso de forma mais produtiva, o gestor deve contar com um instrumento de avaliação de desempenho.
Os indicadores servem para que o gestor, ao analisar os processos de forma regular, possa verificar o andamento das operações e planejar ajustes quando esses não estiverem funcionando. Um planejamento estratégico é uma rota que não precisa ser seguida de forma única, ela pode sofrer alterações conforme o tempo e as demandas se apresentam. É preciso ser flexível quanto a essas mudanças. O gestor trabalha com um documento vivo, que não pode se engessar em processos burocráticos e que não apresentem produtividade.
A Milanezi & Rodrigues é especializada em gestão financeira e auxilia nesse processo de planejamento estratégico. Nossa equipe é formada por profissionais de diversos segmentos, como economistas, contadores, administradores de empresas e programadores, para oferecer aos clientes todo o suporte necessário para a gestão financeira da sua empresa.
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