Quando o saldo da tesouraria fica negativo, formando um gráfico onde as curvas do Capital de Giro (CDG) e da Necessidade Líquida de Capital de Giro (NCG) se cruzam, chamamos de Efeito Tesoura. Neste caso, a empresa precisa de capital de giro cada vez maior, mas dispõe de um saldo em decadência. Na ocorrência deste efeito, o empreendimento está exposto a riscos financeiros. Por isso, identificar as causas e prevenir seu acontecimento é fundamental.
O que ocasiona o efeito?
O crescimento do volume operacional, sem uma boa gestão, pode causar um grau elevado de alavancagem operacional, que é quando os custos fixos superam o lucro obtido com as vendas, gerando o efeito. A dependência de capital vindo de terceiros também é fator determinante para seu surgimento, sendo uma das causas mais frequentes. O problema ocorre quando esses recursos se transformam em despesas elevadas, reduzindo o lucro, é importante saber que o problema não está em utilizar este capital, mas sim em sua má gestão.
Como evitar?
Um fluxo de caixa monitorado de forma eficiente é um bom caminho para evitar o surgimento do efeito, sendo possível adotar estratégias e evitar o pagamento de juros, por exemplo. Sem o monitoramento adequado, o Saldo de Tesouraria da sua empresa pode estar diminuindo sem que seja notado. A melhor forma de evitar o efeito tesoura é aumentar vendas, sem diminuir o saldo. O equilíbrio nas finanças garante a saúde do seu negócio.
Gerenciar o capital de giro, identificar e evitar o efeito tesoura, devem ser prioridades do negócio para atingir seus objetivos da melhor forma possível.
Quer saber como melhor gerir e monitorar fluxo de caixa a fim de evitar o efeito tesoura? O controle informatizado, em tempo real, e a consultoria de profissionais experientes podem transformar o cenário da sua empresa. Fale com a gente, vamos crescer juntos!