Ajuda financeira: 10 dicas de finanças pessoas para sair do vermelho

Ser bem-sucedido requer uma série de características forjadas com muito trabalho ao longo do tempo. Uma delas é sem dúvida a educação financeira. Entretanto, quando buscamos esse conhecimento, somos bombardeados por uma quantidade enorme de conteúdo e não sabemos nem por onde começar. Você já sentiu isso? Neste artigo, destaco 10 fundamentos essenciais aos quais é preciso ficar atento antes de iniciarmos essa jornada.

Continue lendo esse texto e descubra quais valores você precisa adquirir ou, até mesmo, resgatar para uma campanha extraordinária na sua vida financeira.

1. Faça alguma coisa

“Uma jornada de mil quilômetros começa com o primeiro passo.”
– Provérbio Chinês

A ação não é apenas consequência da motivação; é também a causa. Acreditar na ideia de que a inspiração (que vem de fora) nos motiva (que vem de dentro) e de que, assim agimos, simplesmente, está ultrapassada. Hoje o círculo ideal é colocar a ação em primeiro lugar. Ou seja, se você sabe o que fazer, não espere pela inspiração: aja de uma vez e crie o círculo ação-inspiração-motivação. Nesta ordem, em vez de buscarmos inspiração para nos motivar e só então agir, devemos tomar uma atitude imediatamente (ação), pois isso nos inspirará da forma correta, que é avançar na tarefa.

Quando enxergamos nosso progresso (nem que seja 1% do total), tudo se torna mais simples e, consequentemente, ficamos motivados mais rapidamente, causando outra ação e assim sucessivamente. Isso serve para tudo, inclusive nas finanças pessoais. Adquirir educação financeira é um processo comportamental e vale também para outras matérias que precisamos administrar durante a nossa vida. 

Agir imediatamente na melhora dos hábitos financeiros tornará o processo factível e iniciará a transformação. 

2. Saiba quem você é

“Conheça-te a ti mesmo, torna-te consciente da tua ignorância e serás sábio.” – Sócrates

A melhor forma de fazer isso é criar um plano de contas a fim de saber para onde vai o dinheiro e como ele vêm. Aqui a ideia é falar sobre autoconhecimento. Em uma das poucas circunstâncias em que o otimismo nos trai é a falsa impressão de que o sucesso financeiro depende do quanto se ganha e na ilusão de que um dia ganharemos muito dinheiro em um futuro não tão distante.

A esperança de que as coisas vão melhorar e que o tempo resolverá nossos problemas financeiros se tornou uma epidemia nos dias atuais. Precisamos melhorar, e para isso necessitamos de uma plano. Porém, sem conhecermos nosso próprio perfil de consumo, é impossível traçar tal plano de melhora.

Ter consciência da nossa estrutura de custos é o ponto de partida para qualquer avaliação de como vamos solucionar essa questão.

3. Tenha uma plataforma

“Se não pode medir, não pode gerenciar” – Peter Drucker

Caderninho de anotações, planilha de Excel ou sistema financeiro. Mais importante do que a forma de controle é a garantia de que vamos controlar.
É evidente que o sistema financeiro online é a melhor opção. Quando iniciamos uma dieta, a gente se pesa e mede nossas gorduras corporais com a nutricionista um mês antes de voltarmos lá para nos dizerem se estamos no caminho certo, não é mesmo?

Esse histórico diário de alimentos é medido para analisarmos nossa evolução, e a forma de compreender isso é buscando no histórico que ficou registrado na nossa consulta. Nas finanças, não será diferente. A ideia de monitorar a evolução de qualquer projeto é fundamental para o sucesso.

A tese se sustenta no fato de que é impossível criarmos um hábito saudável sem uma plataforma que abarque todas as informações e peculiaridades que tangem a natureza do mesmo. Precisamos conhecer (registrar) as entradas e saídas de dinheiro. Saber como gerenciar e analisar as distorções com o auxílio dessa plataforma é a melhor maneira de constatarmos nossa evolução.

Manusear essa ferramenta e alimentá-la adequadamente será a herança e história do nosso perfil de consumo.  

4. Respeite a reta orçamentária

“Jamais gaste seu dinheiro antes de você possuí-lo”. Thomas Jefferson

Nunca gaste mais do que você ganha. Simples e óbvio, né? Então, por que as pessoas não fazem? A ideia simplista que que não podemos extrapolar nossos limites também é válida para as finanças. É importante que as pessoas saibam que o crédito deveria ser utilizado para socorrer as famílias no caso de uma emergência, ou seja, quando não temos mais pra onde correr. São nessas ocasiões que utilizamos nosso último recurso. Agora, pense comigo: comprar dinheiro (juros) e usá-lo pra comprar a décima calça não parece algo sensato, não acha?

A grande vantagem na alavancagem (utilizar um dinheiro que não temos) consiste em estarmos dentro de um cenário em que os frutos colhidos pelo uso do crédito traga o valor da quitação da dívida mais o excedente econômico, ou seja, devemos usar o crédito para obter uma vantagem financeira que não seria possível sem ele.

A reta orçamentária coloca um limite financeiro que não pode ser ultrapassado. Só utilize o crédito quando ele fizer parte de um plano maior

5. Pense anualmente

“Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve.” – Alice no País das Maravilhas

Faça o planejamento com o propósito para colher os frutos no futuro. É preciso criar metas financeiras, começar com um objetivo em mente antes de transformar nossos sonhos em realidade. Boa parte deles são possíveis de serem realizados com a nossa condição financeira, mesmo que os mais importantes não possam ser comprados. Ainda assim, o dinheiro pode ajudar um bocado.

Quando planejamos nosso ano e criamos esse pensamento anual, conseguimos lidar com a sazonalidade, tal como época de aniversários, férias de inverno, festas de final de ano e os impostos do começo do ano, como IPVA. Nossa renda e despesa mensal não são reloginhos, portanto, para termos amplitude completa o orçamento anual, é crucial.

Se não soubermos o que vamos colher no final do ano, por que plantar? De que adianta todo o esforço para ganhar e o sacrifício de não gastar se não sabemos qual será o prêmio? Enxergar a linha de chegada nos dará o impulso de que precisamos para termos a dimensão de quão valiosa está sendo nossa jornada.

Pensar anualmente reduz a sazonalidade e fortalece nosso plano para que possamos enxergar os impactos das pequenas ações.  

6. Invista

“É melhor estar preparado para uma oportunidade e não ter nenhuma do que ter uma oportunidade e não estar preparado” Whitney Young Junior

Para investir, é preciso poupar. A possibilidade de investimento surge quando acreditamos que vamos ganhar uma bolada. Mas, fato é que, para investir, basta ter dinheiro e, para ter dinheiro, tem que sobrar no fim do período. Todos somos um pouco investidores, mas o conceito de investir está muito além de aplicações no banco quando sobra um dinheirinho que não esperávamos. Trata-se de uma jornada complexa e, acredite, essa jornada é a melhor chance que temos de mantermos nosso padrão de vida após a nossa condição de trabalhar acabar.

Investir requer muitas características positivas que, paralelamente, contribuem para nos tornar pessoas melhores. Desde o conhecimento de que precisamos adquirir até a inteligência emocional, que é testada para conseguirmos prosperar. Saber investir é um recurso poderoso quando se trata de elevar nossa renda. É ganhar dinheiro enquanto dormimos e multiplicar nossas riquezas.

Precisamos aproveitar toda a complexidade do mercado financeiro para auferirmos renda extra e adquirir a segurança na aposentadoria.   

7. Comprar é coisa séria!

O dinheiro é um mestre terrível, mas um excelente servo.”

O consumismo está ancorado no nosso comportamento. A chave é questionar o quanto o seu tempo é valioso a ponto de trocá-lo por coisas que você não precisa. O velho clichê sobre “comprar coisas que você não precisa, com um dinheiro que você não tem, para mostrar às pessoas aquilo que você não gosta e uma pessoa que você não é” define bem esse movimento ao qual estamos inclinados nos dias de hoje e que só servem para alimentar egos.

A maior de todas as virtudes (humildade) precisa surgir e nos mostrar que não podemos sair por aí comprando para sanar nosso relacionamento instável com a ansiedade. A distorção nos nossos valores quando compramos compulsivamente deve ser apontado imediatamente. Enfrentar esse tipo de desafio é o maior de todos, pois a sociedade nos ensinou que ter mais é melhor, que precisamos das melhores coisas e que a felicidade está em adquirir bens. Mesmo sabendo que entraremos na corrida de ratos e que, quanto mais temos, mais queremos, sempre é difícil enfrentar essas questões no dia a dia.

Assim como todo o desembolso anula o tempo empregado para a aquisição do bem, toda a renúncia guarda consigo a semente de um ganho equivalente.

8. Sempre pague à vista

“Melhor sentir a dor de pagar à vista do que se tornar escravo das dúvidas” 

Existe uma máxima em finanças que sugere que a preferência pela liquidez gera benefício financeiro. Uma forma simples de pôr isso em prática é obter os descontos oferecidos e comprar produtos abaixo do seu valor comercial. O dinheiro tem valor ao longo do tempo. Preferimos R$ 100 hoje do que no ano que vem, certo? Se vamos abrir mão de R$100 reais durante um ano, queremos alguma correção em troca.

Comprar à vista coloca recurso no bolso do lojista instantaneamente. Isso faz com que ele abra mão de valor maior futuro para obter valor menor agora. Mas não vamos falar de teoria macroeconômica hoje. O que precisamos entender aqui é que, além da vantagem econômica e financeira, existe o fator psicológico que faz com que o desembolso maior gere uma reflexão maior, tendo em vista que ficamos mais “pobres” imediatamente após o consumo.  

Compre à vista e pague menos por tudo. Geralmente os vendedores abrem mão da sua margem do futuro para garantir a venda no presente. 

9. Pensamento de Longo Prazo

“O planejamento de longo prazo não lida com as decisões do futuro, mas com o futuro de decisões do presente.”

O poder do hábito. O mundo ideal é aquele onde criamos nosso perfil de consumo de forma saudável e que possamos obter nossas necessidades básicas, usufruir e realizar coisas que queremos e no qual, paralelamente, consigamos multiplicar nossa riqueza. A história nos mostrou que quando agimos com foco no longo prazo, fica mais claro analisarmos o impacto das pequenas ações durante muito tempo.

O controle que mantivemos ao longo da vida registra o nosso histórico. Logo, a consequência dessas ações (quando são boas) são transformadas em um hábito financeiro saudável, o que nos leva a uma vida de riqueza e abundância, enquanto o contrário também é verdadeiro (quando são ruins).

Pensar na qualidade de vida lá na velhice e os desafios que enfrentaremos na área da saúde, responsabilidade com a família e a certeza de que nossa força de trabalho irá acabar nos coloca em posição de alerta. Essas questões nos mostram a única saída é a construção de um cenário promissor ao longo do tempo.

Iniciar o processo e permanecer executando-o durante toda a vida até se tornar um hábito, é a nossa melhor chance de sucesso.  

10. Na prática! 

Nós vamos te ajudar! Envie “codigo10dicasmr” pra gente no Instagram e receba 3 meses de acesso gratuito ao nosso sistema de gestão financeira.

Lá você poderá controlar suas finanças e colocar em prática tudo que falamos aqui no artigo. Você também contará com um desconto de 80% na aquisição do sistema após o período combinado. Essa cortesia esta alinhada com nosso propósito de sempre transcendermos a teoria e ir direto para a prática.

Deixe um comentário